04 outubro 2005

Campanhas Autárquicas

Imaginei um Domingo, final de noite, momento que por excelência é um preludio de Segunda. Como tal merece um silencio que ainda não consegui descortinar se é um silencio causado pelo cansaço do fim-de-semana ou se pela a nostalgia de já ter passado!
Mas excluindo estas filosofias, esse silencio foi interrompido por um bando de apoiantes/militantes de um qualquer partido. Sem interessar a cor política, pois aqui não promovo debates, fiquei um súbito acesso de raiva! Se tivesse uma bomba nuclear de bolso, daquelas que se compram em qualquer rua da ex-União Soviética, teria usado sem qualquer problemas de consciência!
Ora se não basta-se uma, eis que do meio da musica que imanava do altifalante do carro conduzido por jovens, surge uma outra nano caravana política oposta a que faziam uma campanha com uns níveis de decibeis extremamente mais elevada do que a outra!
A ideia de uma bomba nuclear de bolso alargou-se a uma escala de pelo menos de um saco de desporto!
Eu não gosto muito de política, e estou a ser simpático, para não dizer que me passa completamente ao lado, mas numa campanha deverá ser pronunciado o que cada um promete e que nunca cumpre. Agora uma campanha onde quem faz mais barulho é quem ganha? Não acho isso muito produtivo para a nação. E muito menos para a saúde publica!

Com estas atitudes, o meu voto está decidido, vai para o candidato que faça menos barulho. Ora como o conceito de um político silencioso é utópico, já estou decidido a não votar. Ou melhor ainda, e não estou a ser original, que me comprem o voto.
A minha proposta é 1000€ e subsidio de alimentação durante um mês!
E vendo bem, isto são trocos para qualquer autarca que ganhe um mandato de cinco anos numa câmara perto de nós! No mínimo tira três vezes mais do que nos dão!

Portanto como mais de metade do nosso país, estou a venda!

1 comentário:

Anónimo disse...

Também eu me passava com as @3$#$#*@ das caravanas que me passavam à janela. PIOR, que me paravam nos semáforos à frente da minha janela. E depois lá se desafiavam uma à outra, qual duelo, só que com armas sónicas...

O cúmulo foi no último dia de campanha, onde se lembraram de alardoar a sua presença já passava das 23, e os decibeis então ultrapassam em várias vezes esse valor também.

Ideia interessante a tua da bomba de bolso, embora no meu caso, e na altura, me tenha deliciado com pensamentos de torturas longas e dolorosas... enfim... até à próxima campanha!!

Ah, e também não votei. EMBRULHA!