07 setembro 2005

No Turbilhão

E neste mundo louco dos homens, em que se mata por tudo e cada vez mais por nada, nada mais imperativo que a força da natureza.

Eu seu que não estou a ser nada original, e não estou a ser mais que um necrofago das palavras ao referir-me deste furacão. Não vou falar das acções não tomadas pela protecção civil nem mesmo dos que pagaram com o mais precioso que temos nesta mundo terreno, a vida.

Eu sou homem, mas estas associações de fenomenos naturais serem baptizados com nomes de mulheres tem que acabar. Não que eu seja um aguerrido defensor dos direitos das mulheres, mas tambem coitadas das moças, não fizeram mal nenhum para terem tamanho fardo. Tudo bem que de vez em quando elas são chatas, impossiveis de aturar (especialmente durante o periodo), mas não se pode comparar uma disfunção hormonal com um furacão.
Agora que penso bem nisso, a minha disposição fica igual a New Orleans, quando a bonança reina e o sol brilha... Adiante

Mudando de sub-tema, Portugal, grande país com renome internacional, que é um dos primeiros a dar assistencia a todos os que necessitam (não conta dentro do mesmo), disponibilizou-se a “doar” 2% das reservas estrategicas de petroleo aos nosso camaradas de democracia, os Americanos.
Até aqui tudo bem, a bela acção de ajudar, oh pá cinco estrelas, mas tinham logo que oferecer a merda do petroleo...sinceramente...andamos todos a penar para pagar cada misero litro de combustivel que colocamos nas nossas viaturas, e estes gajos enviam petroleo???

Perfeitamente descabido... e nem me venham dizer que 2% das nossas reservas vai minimizar a subida do petroleo, pois New Orleans era uma das maiores cidades refinadoras de petroleo. Desculpem-me mas 2% de quase nada é apenas 2% de quase nada. Tão infimo que seria uma gota no oceano. Mas não fiquem preocupados, eu serei um dos orgulhosos que estarei a atestar o depósito do meu carro, a ver os euros a passarem no mostrador, mas contente por ter minimizado a subida do preço do barril de petroleo...

VÃO MAS É ROUBAR A OUTROS... EU TRABALHO E CONTINUO A PAGAR.

Bem mais aliviado, despeço-me até uma proxima catastrofe natural.