O Regresso

Ora aqui estou de regresso, por motivos de força maior tive que me ausentar, as férias são muito importantes para qualquer pessoa. Vegetamos no trabalho um ano inteiro a espera das férias, e quando nos encontramos no período desejado, elas fogem de nós como areia na mão. Bem mas isso é uma constante. Nada de novo.

Regresso com o coração partido de ver o meu Portugal a tornar-se no assador da Europa. Que venham os chouriços e as entremeadas! O que mais me dói é que só uns escassos 10% dos fogos são de origem natural, o resto é pura maldade ou o fascínio de labaredas de 20 metros. Eu também gosto de ver as chamas que nunca são iguais, poderosas e esbeltas, mas isso não implica que tenha comigo uma garrafita de gasolina e uns fósforos para queimar o que não se defende. O que nós é importante. A pequenez do pensamento humano é a vergonha da humanidade.

Bem pior são as famílias que ficaram sem as suas habitações e trabalhos. Anos e anos de esforço para conquistarem quatro paredes, e tudo é perdido em míseros segundos. Bolas, revolta-me.

Outro tópico é a ausência de um amigo, mas como a vida é curta, até já!

Em grande está este verão, quente e agradável... Tão quente que no futebol da praia, lá os Franceses (presumo por insolação) tentaram “massajar” em grande o guarda-redes Tuga... Um mau espectáculo dentro de um bom espectáculo!

O balanço destas pseudo novidades é sem duvida negativo. Mas o que importa para todos nós? O verão está ai... Altura do ano onde tudo passa a cento e duzentos a hora!

Do que é que estava a falar mesmo? Já não me lembro!!!