E em trinta e duas horas o colectivo de jurados no caso Michael Jackson, abstiveram o conhecido cantor de dez crimes contra crianças todas elas alegadamente decorridas na quinta do cantor, Neverland.
Não sei se esse nome foi dado pelas crianças que saiam de lá com cara de assustadas e horrorizadas, após uns dias de diversão.
As acusações eram molestar crianças e embriaga-las com o intuito de tirar vantagens sexuais.
E a aliar a um deplorável julgamento, nada melhor que a importância da imagem no povo Norte Americano. Desde chegadas colectivas do clã Jackson ao tribunal ou da multidão a acenar cartazes a aclamar a inocência do rei da pop. Como pais de contradições por excelência, o Ministério Publico lá do bairro também fez das suas.
Convocou o julgamento em Santa Mónica, área extremamente conservadora e também não incluiu elementos de raça Africana no colectivo de jurados.
Com estes ingredientes bem mexidos, a paelha hipócrita está servida, mas como boa paelha Americana , a cereja no topo só podia mesmo ser a imagem de Michael a libertar uma pomba branca à porta do tribunal. Que epílogo! Até estou com lágrimas nos olhos, pois não consigo libertar a ira de tanta futilidade e falta de respeito por quem mereçe. As crianças.
Agora uma coisa que me deixa realmente pensativo, no decorrer do julgamento, Michael queixou-se de racismo...
Racismo? Por parte de quem? Is Black, is White!!!
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