28 novembro 2007

Meu belo Portugal

Num dia em que o sol disfarçava o tremendo frio que me fazia estar desconfortável, dei por mim numa das piores coisas que um português pode necessitar... Ir a um cartório!
Traumatizado só pela palavra, deparei-me a imaginar num monte de papelada e explicações pouco explicitas que me fariam por a cabeça à roda, e de um bloco de notas para assentar todos os pré requisitos, requisitos e afins.
Pensei eu com os meus fechos (só para dar descanso aos botões) que se fosse bem cedo, seria um dos primeiros a ser atendido, se não mesmo o primeiro. Logo esse meu desejo foi cortado a nascença com a ausência de senhas de chegada para o efeito. Fiz exclusões de parte e escolhi a que se adequava melhor! Quando dou por mim orgulhoso por ser chamado, e com um olhar de troça para os que se encontravam atrás de mim, ouço o que pensava que fosse quase impossível de ouvir, a colega que trata desses assuntos ainda não tinha chegado. Abri os olhos com um olhar que petrificava qualquer um.
Como qualquer português de gema, lá tive que esperar uma hora para que fosse “recebido” por tão alta patente daquele cartório. Entretanto ao meu lado um casal estrangeiro que gosta do Carnaval mais que nós, pergunta do que necessitava para pedir a identidade Portuguesa. Logo como um flash, um pensamento inundou a minha cabeça já vazia de paciência:
“E se eu pedi-se nacionalidade mas para outro país? De certo que em qualquer outro pais, a burocracia é mais benevolente que por aqui”
Parecia-me tão bem, mas a super notaria desceu a terra e atendeu-me, e em menos de 10 minutos tinha o meu problema resolvido.
Conclusão da história... “Quem espera sempre alcança”, e em Portugal, “Quem desespera é porque está num notário e o que podia resolver em dez minutos, leva mais tempo pois a hora do pequeno almoço é sagrado”

E assim anda o meu belo Portugal!

2 comentários:

EU disse...

A reter: Nunca chegar a horas a uma repartição do estado... vais ter que esperar pela hora de entrada deles!

Ticha disse...

Infelizmente é este o país que temos

jinhos

A Melga